6 de dez. de 2007

Animação em Instituições

O trabalho de animação é ainda mais complexo quando se trata de idosos institucionalizados, em lares, centros de dia e centros de convívio. Luís Jacob, defende que a animação de idosos começa quando respeitamos os mais elementares dos seus direitos, como sejam o direito à escolha, o direito à privacidade e o direito à integração e à participação activa. Relativamente à animação, esta nunca é uma prioridade nas instituições. Estas dirigem os seus recursos principalmente para a higiene, saúde e alimentação, e só se sobrar tempo e alguns meios se preocupam com a animação. Esta é sempre considerada secundária e sem grande validade. A maioria das organizações limita-se a fazer alguns passeios e duas ou três festas anuais. No entanto, a animação pode contribuir para o cuidado do idoso e para a melhoria da sua qualidade de vida. A animação cria acontecimentos, que alteram a rotina diária e ao fazer as pessoas conviverem umas com as outras, causa uma diminuição efectiva da conflitualidade. A animação ligada às artes plásticas e à motricidade faz com que os idosos melhorem ou mantenham a sua autonomia e capacidade de movimento. Nós consideramos que é muito importante a presença de um animador nestas instituições, este deveria trabalhar em colaboração com toda a equipa multidisciplinar e com as próprias famílias dos idosos, no sentido de proporcionar um vivência digna e de qualidade a todos os seus utentes. Visto que os idosos dispõem de muito tempo livre é necessário pensar na ocupação dos mesmos, para que deixem de existir tantos “tempos mortos”. Assim a animação pode contribuir para uma acentuada melhoria do seu dia-a-dia. Ao longo dos tempos surgiram vários conceitos de Animação, mas todos com alguns pontos em comum, tal como o facto de ter uma função social, cultural ou de estimular à participação. A Animação de Idosos, pretende melhorar a qualidade de vida destes, tornando-os mais activos.

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